Os homens que você deveria esquecer, por Marcella Brafman.
"O que te pede pra pagar a conta no (final do) primeiro encontro: Não estou sendo feminista ou machista. Estou sendo apenas sensata, pois já me cansei de ouvir como termina este primeiro exemplo clássico. A maioria das mulheres são adeptas aos direitos iguais, e quem me lê, sabe que sou defensora da divisão dos gastos e acho bacana a sinceridade de um cara falar ‘pô, tô duro, preciso maneirar na grana’. Mas tudo tem limite, intimidade e hora certa. O cara te chama para um restaurante chiquerérrimo, vocês bebem o vinho mais caro do cardápio, comem entrada, prato principal, sobremesa e café, e ele só avisa que tem caranguejo no bolso na hora que a conta chega? Me desculpe, mas não vai rolar. Ninguém chama uma mulher para um primeiro encontro num restaurante bacana sem ter como bancar, ou deixar explícito que ambos bancam, ANTES de fazerem a festa. Aceite: desde a época dos nossos avós é assim. A única solução é (ele) lavar os pratos.
O que adia o encontro às 21h porque está cansado do trabalho: O cara mora a três bairros do seu, o encontro está marcado há três dias e quando você já está passando o batom, ele liga para desmarcar e adiar para outro dia (ou simplesmente envia um Whats App “chinfrim”)? Então deixa eu contar um pouco como anda o universo feminino. Nós também temos três reuniões por dia, conversamos com cinquenta clientes pelo telefone, e ainda assim, arrumamos vinte minutos para ir ao salão e fazer as unhas com o laptop no colo respondendo e-mails. Neste mesmo dia que temos um trilhão de coisas para fazer e um encontro marcado, ficamos ansiosas e nos entupimos de café e levamos esporro do chefe porque geralmente ficamos com a cabeça na lua e enviamos o e-mail do cliente para o endereço errado. Não comemos a tarde inteira só para caber bonita no vestido e nos depilamos igual um cometa Halley no banho para outras coisas ficarem bonitas também. Receber uma SMS, um Whats App ou uma ligação às 19h é um desaforo a doze horas de preparação física e psicológica.
O que tem namorada/esposa/rolo/rabo preso: Esse é fácil de explicar. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço. E já basta uma mulher sofrendo, né? Pra quê duas?
O que te chama para jantar e ao invés disso te leva para a balada: Um encontro com um cara superinteressante, charmoso, cheiroso e gentil á primeira vista, merece uma roupa nova. Uma roupa nova merece uns quilinhos a menos. Uns quilinhos a menos, merecem 24 horas comendo igual um passarinho (sim, somos loucas e às vezes e acreditamos na dieta á jato). E tudo isso merece um jantar que valha a pena não ter comido o dia inteiro + uma companhia super agradável que valha a pena acreditar que o amor ainda existe depois de tanto tempo quebrando a cara com homem Zé Ruela. Se o cara disse jantar e te levou para a balada de estômago vazio e você bebeu um copo de qualquer coisa com vodka só para socializar, o problema é dele. Quem vai ter que segurar a sua cabeça no final da noite enquanto você beija a privada é ele. Boa sorte (para ele).
O que não larga o telefone a noite toda: É muito bacana o fato dele ter um smartphone e vocês brincarem de Instagram tirando foto do sushi, fazer check- ins nos lugares bacanas que conhecerem e matar meio mundo de inveja do tanto que a vida de vocês é tecnológica e sintonizada. Mas tudo tem limite. Olho no olho é regra três. Telefone educado é aquele que fica ali, na mesa, ao ladinho da carteira. Celular que toca igual telefone de p*** é deselegante. E que não sai da mão também. A não ser que ele seja o Ashton Kutcher em época de estreia de filme. Aí nem eu me importo. E ainda ligo para o cara no dia seguinte.
O que briga no trânsito (ou o cara que dirige como se estivesse jogando Mário Kart): Não precisa ser mole igual tartaruga, não precisa correr demais igual papa-léguas. Homens não fazem idéia da quantidade de pontos que ganham com a gente ao sorrir, fazer um joinha com as mãos e deixar aquela velhinha de bengala passar. Brigar no trânsito além de ser perigoso, é desagradável. Ouvir palavrões, chiliques e faniquitos de um machão de 1,80m de altura dá vergonha. Está com pressa? Vai tirar carteira de moto. E não nos convide para subir na garupa.
O que só te leva para sair com a família: Conversar com aquela tia que fala demais, duas vezes, é tranquilo. Aguentar as observações e olhares da prima baranga três vezes, dá também. Responder sem graça a avó que pergunta quando vocês vão se casar e quando chega o bisnetinho, quatro vezes, rola. Conhecer os sogros rápido, então, tem mulher que sonha. Mas sogra legal é aquela que respeita o espaço, é gentil, e de vez em quando a gente esbarra com ela no corredor, sai para tomar um café ou para passear no shopping. Se conviver muito com a família da gente às vezes já é chato, imagina com a dos outros.
Enfim… Essa lista poderia ser infinita, mas é melhor que você descubra sozinha."
O que tem namorada/esposa/rolo/rabo preso: Esse é fácil de explicar. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço. E já basta uma mulher sofrendo, né? Pra quê duas?
O que te chama para jantar e ao invés disso te leva para a balada: Um encontro com um cara superinteressante, charmoso, cheiroso e gentil á primeira vista, merece uma roupa nova. Uma roupa nova merece uns quilinhos a menos. Uns quilinhos a menos, merecem 24 horas comendo igual um passarinho (sim, somos loucas e às vezes e acreditamos na dieta á jato). E tudo isso merece um jantar que valha a pena não ter comido o dia inteiro + uma companhia super agradável que valha a pena acreditar que o amor ainda existe depois de tanto tempo quebrando a cara com homem Zé Ruela. Se o cara disse jantar e te levou para a balada de estômago vazio e você bebeu um copo de qualquer coisa com vodka só para socializar, o problema é dele. Quem vai ter que segurar a sua cabeça no final da noite enquanto você beija a privada é ele. Boa sorte (para ele).
O que não larga o telefone a noite toda: É muito bacana o fato dele ter um smartphone e vocês brincarem de Instagram tirando foto do sushi, fazer check- ins nos lugares bacanas que conhecerem e matar meio mundo de inveja do tanto que a vida de vocês é tecnológica e sintonizada. Mas tudo tem limite. Olho no olho é regra três. Telefone educado é aquele que fica ali, na mesa, ao ladinho da carteira. Celular que toca igual telefone de p*** é deselegante. E que não sai da mão também. A não ser que ele seja o Ashton Kutcher em época de estreia de filme. Aí nem eu me importo. E ainda ligo para o cara no dia seguinte.
O que briga no trânsito (ou o cara que dirige como se estivesse jogando Mário Kart): Não precisa ser mole igual tartaruga, não precisa correr demais igual papa-léguas. Homens não fazem idéia da quantidade de pontos que ganham com a gente ao sorrir, fazer um joinha com as mãos e deixar aquela velhinha de bengala passar. Brigar no trânsito além de ser perigoso, é desagradável. Ouvir palavrões, chiliques e faniquitos de um machão de 1,80m de altura dá vergonha. Está com pressa? Vai tirar carteira de moto. E não nos convide para subir na garupa.
O que só te leva para sair com a família: Conversar com aquela tia que fala demais, duas vezes, é tranquilo. Aguentar as observações e olhares da prima baranga três vezes, dá também. Responder sem graça a avó que pergunta quando vocês vão se casar e quando chega o bisnetinho, quatro vezes, rola. Conhecer os sogros rápido, então, tem mulher que sonha. Mas sogra legal é aquela que respeita o espaço, é gentil, e de vez em quando a gente esbarra com ela no corredor, sai para tomar um café ou para passear no shopping. Se conviver muito com a família da gente às vezes já é chato, imagina com a dos outros.
Enfim… Essa lista poderia ser infinita, mas é melhor que você descubra sozinha."

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